quinta-feira, 20 de maio de 2010

Selo do Prêmio Dardos


Ainda é novidade pra mim essa coisa dos selos em blogs, mas recebi o meu primeiro, e fico muito honrado com isso! É o selo do Prêmio Dardos, que é dedicado aos blogueiros que "transmitem valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc."

Fico ainda mais feliz de receber o prêmio da Bruna Carolina, que sempre comenta coisas legais neste blog, e que tem um blog muito bacana que é o maluquet na net.

As regras de quem recebe o selo dardos são:
Exibir o link do blog que você recebeu a indicação: Maluquet na Net.
Escolher 10, 15 ou 20 blogs para dar a indicação.

Bem, seguem minhas indicações:


A Crisálida e o Aureliano ou Segredo de Crisálida

Blog que reúne as sensíveis e bem escritas poesias de Jérsica Paes.


BLOGHIERS - Antologia Poética On line

Outro blog de poemas, da lavra do talentoso são joanense Eric Ponty.


Elvis Não Nasceu

O amigo Daniel Moreira, ou Mingau, escreve sobre assuntos diversos, sempre com seu senso de humor irônico e grandes sacadas.



Blog coletivo, que emula no universo virtual um bate-papo em um café. Crônicas e comentários inspirados.


Em seu blog, o psicólogo Felipe de Souza escreve textos permeados por um senso de ética e auto-conhecimento.



Victor Senna escreve sobre quadrinhos, é roteirista e desenhista, publicando sua divertida e inspirada revista A.T.U.M.


A dor do mundo - discursos e reflexões

O psicólogo Allan Gonçalves reflete sobre diversas questões acerca de sua vida e sua profissão, de forma leve, porém profunda.



Minha prima Rosaly divulga, em seu blog, algumas das receitas mineiras que ela coletou em seu livro Quitandas de Minas, receitas de família e histórias.


Vida em Películas

Isabella Freitas executa discussões profundas através de filmes, com muito embasamento e com uma escrita fluida e competente.



Replicamente

Pedro Inácio compartilha diversos escritos seus, passando por pequenos contos, poesias e reflexões avulsas.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Os Baby Beatles - Parte 2


Já que agora tenho dois blogs (este, de desenhos, e outro, de textos), publiquei no outro a segunda parte do ensaio dos filhos dos Beatles. Na verdade, eu já havia publicado a primeira parte neste blog, mas no outro blog publiquei o texto completo, com a segunda parte dentro. Clique aqui para ler.

domingo, 9 de maio de 2010

Wolverine


De vez em quando, bate uma vontade de rabiscar alguns dos clichês sagrados dos quadrinhos. Outras vezes tenho vontade de fazer experimentalismos. E também sou acometido diversas vezes pelo ímpeto de fazer desenhos monocromáticos. Juntei tudo, e saiu isso aí acima.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lygia e Ana Crônica

 
Ilustração rápida que fiz para as personagens Lygia e Ana, da revista Ana Crônica.



Gosto desses desenhos rápidos... O que eles perdem em técnica, ganham em energia. Está nos meus planos fazer uma história da Ana toda com esse traço, acho que ficaria interessante.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pintura Digital

Essa é uma pintura digital que fiz no Opencanvas, e dei de presente para os amigos Felipe e Michele. 

Foi algo quase etéreo ou surreal realizar essa pintura de tons azulados, enquanto ouvia Cocteau Twins... acho que viajei por umas trocentas dimensões!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Quadrinhos - Cartum

Tira que fiz para o jornal "Perfil", da UFSJ. Clique nela para ver maior.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Momento de reflexão

Deixo aqui a dica do blog do amigo Felipe de Souza, onde ele diariamente posta textos sobre questões existenciais, filosóficas, conectadas com o autoconhecimento e o bem viver.


Saindo do lugar comum de muitos textos do gênero,
o jovem psicólogo de São Lourenço (sul de MG) adota o estilo aforismático e sintético sob uma ótica holística, compartilhando conosco o resultado de suas leituras e reflexões.

Clique aqui para ler.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Os Baby Beatles - Parte 1


Difícil encontrar alguém que nunca ouviu falar de John, Paul, George e Ringo. Só os primeiros nomes já são suficientes para adivinhar o resto. Mas se falarmos de nomes como Julian Lennon, Sean Ono Lennon, James McCartney, Stella McCartney, Dhani Harrison, ou Zak Starkey... faz idéia de quem sejam?


Neste texto, dou uma geral sobre os filhos dos Beatles, que carinhosamente (ou ironicamente) chamo de Baby Beatles. Todos se aproveitam dos famosos sobrenomes, algo quase inevitável. Os famosos rebentos não poderiam passar ilesos nem se quisessem.


Mas não digo isso pejorativamente. Alguns deles herdaram mais que a alcunha nas certidões de nascimento: herdaram um notável e impressionante talento de seus pais.


A parte 1 trata dos filhos de Lennon, que são as crias com maior destaque no universo pop. Na parte 2, comentarei a vida e obra dos outros filhotes de Paul, George e Ringo.


Parte 1 – Baby Lennon’s


Julian Lennon



Na minha opinião é o mais talentoso, e certamente o mais injustiçado baby. Afinal, foi ele que puxou o carro da ilustre prole beatlemaníaca. Julian é filho de John e Cynthia Powell, a primeira esposa do falecido beatle.


Vocês se lembram da canção Hey Jude? Originalmente ela se chamava “Hey Jules”, e foi composta por Paul McCartney para o filho de Lennon, na época parceiro nos Beatles.


Se o primeiro filho de John herdou o carma atribulado do pai (lar despedaçado, pai ausente, pecha de artista atormentado), pode-se dizer que a capacidade de compor belas músicas também veio de brinde. Seu primeiro disco, Vallote (1984), é um clássico instantâneo, que revelava um promissor intérprete e compositor (ouça aqui a belíssima faixa-título do disco).


Infelizmente, o rapaz talvez não soubesse em que mato estava se metendo quando deu o start em sua carreira. O cenário musical e a mídia da década de 80 começavam a esboçar um formato ainda atual, calcado no culto à celebridade e a sede de lucro sobrepujando a música em si. Figuras como John Lennon tentavam se reinventar nessa insípida realidade de uma geração yuppie, para quem as utopias dos hippies não diziam muita coisa. Contudo, se Lennon disse uma vez que o sonho havia acabado, Mark Chapman tratou de enterrá-lo de vez.


Três anos após a tragédia que entristeceu o planeta, eis que surge um Lennon filhote: jovem como o pai na época dos Beatles, e talentoso na medida certa. Seu visual e voz transfiguravam o pai com uma perfeição assustadora. Isso já bastaria para jogar sobre os ombros de Julian (lembram da letra de Hey Jude? “don’t carry the world upon your shoulders”) uma pressão imensa (veja aqui o primeiro single de sucesso de Julian, Too Late for Goodbyes).


E além disso, ele ainda por cima foi o primeiro baby beatle a ter um trabalho artístico divulgado em maior escala. O resultado não podia ser diferente: foi atacado por todos os flancos. Ainda que Paul e George mostrassem um público apoio em defesa à Julian, o pobre rapaz não foi poupado. O resultado pode ser notado na mediocridade de seus discos subseqüentes, como The Secret Value of Daydreaming (1986) e Mr. Jordan (1989), que provavelmente são frutos de uma queda livre emocional embalada pelo alcoolismo.


Julian só mostrou sinais de vida inteligente ao lançar, em 1991, Help Yourself, com produção de Bob Ezrin (que produziu discos como The Wall, do Pink Floyd). É um disco com bons momentos, e pelo menos uma grande música, o hit Saltwater.


Mas a boa forma só surgiria sete anos depois, no disco Photograph Smile (1998). É um grande disco, pelo menos na minha opinião. Tem pegada, boas composições, e é mais despojado que seu grandiloquente álbum anterior (Veja aqui uma faixa ao vivo, I Don’t Wanna Know) . Me lembra muito algumas musicas dos Tears for Fears na fase pós-Elemental, ainda mais pelo som das guitarras. Vale lembrar que Roland Orzabal (líder dos TFF) e Julian são grandes amigos. (veja aqui Julian tocando Stand By Me com Orzabal)


Parece que Julian lançou um EP agora em 2010, chamado Lucy, com quatro músicas inéditas. Também encontrei menções à um disco que já estaria pronto mas que não foi lançado ainda, chamado Everything Changes.


Sean Lennon




Sean Ono Lennon, diferente de Julian, sempre teve uma boa relação com a imprensa. Sempre foi incensado, e considerado um sujeito “antenado” com artistas de vanguarda (assim como a mãe, Yoko). Enquanto Julian viu John poucas vezes em toda a sua vida, - se tornando quase obcecado por ele (veja essa chocante entrevista, onde Julian, sem saber que é filmado, detona e exalta o próprio pai) - Sean viveu com o pai até seus cinco anos, e presenciou seu assassinato em frente ao edifício Dakota, naquele fatídico dezembro de 1980.


A ligação entre Sean e John é mais intensa do que parece: depois do casal Lennon passar por crises de abstinência em heroína e por tentativas frustradas de ter filhos (Yoko abortou várias vezes), além de tentativas do governo Reagan de extraditá-los dos Estados Unidos, eis que Sean nasce. Saudável, na época em que o visto da família é renovado, e o melhor: e no mesmo dia do nascimento de John.


Além de seus álbuns solo, Sean já tocou com muita gente boa. A “mamãe” Yoko foi a primeira, seguida de gente como Burt Bacharach, Medeski Martin & Wood, Lenny Kravitz, e até com os brasileiros Vinicius Cantuária, Tom Zé e os Mutantes.


Particularmente, eu achava ele um chato, metido a vanguardista e agitador cultural. Vislumbrei uma luz no fim do túnel quando tive contato com suas ilustrações (que podem ser conferidas em seu site oficial), e depois calei-me ao ouvir seu lançamento mais recente, Friendly Fire, de 2006.


A tristeza do término de um namoro parece ter feito o moleque se revelar: compôs as músicas, tocou todos os instrumentos, e até desenhou a capa do disco. Tudo de forma impecável. Aguardo ansiosamente seus próximos trabalhos.


Ah, vale lembrar que há alguns anos, Sean e Julian voltaram a se falar, depois de anos brigados.


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Em breve, a parte 2, onde falarei de Zak Starkey, James e Stella McCartney, e Dhani Harrison.